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O Ferrari GTO foi homologado em GT como evolução do 250GT SWB, uma regra duvidosa da CSI que deu origem a carros GT que "nunca existiram" como verdadeiros GT, apenas como carros de competição. Foram fabricados 39 GTO, 36 modelo '62 e 3 modelos '64 (mais alguns que foram recarroçados). David Piper era o prototipo do "privado" com dinheiro (e que aqui e ali era chamado para volantes oficiais) e que era facilmente reconhecido pelos seus Ferrari "verde BP". Comprou 2 GTO e depois de receber o 2º resolveu transformá-lo para melhorar o desempenho face ao advento do GTO 64 e de outros adversários.
Estando "preso" pelas fichas de homologação em certos aspectos de arquitectura, a sua solução foi radical: tomando em conta que o GTO era bastante alto no interior, resolveu reduzir a superficie frontal, de forma a melhorar a aerodinamica. Ou seja, cortou o tecto e o para-brisas e modificou o spoiler traseiro em conformidade. Usou também rodas mais largas (não podia mexer nas suspensões) que obrigou a alargar as abas de forma imperceptivel e tentou outros detalhes como uma admissão de ar forçada, um tampão de combustível accionado pelo piloto e farois carenados com fechos rápidos.
O carro estreou-se em 64, ainda com Piper que depois o vendeu a Peter Sutcliffe, que o usou em 65 (depois de fazer uma "bossa" no tejadilho para caber lá dentro) tendo demonstrado grande rapidez face aos GTO '62 e '64 (o GTO mais rápido, segundo Mauro Forghieri). Não havia era muito a fazer contra os Cobra 4,7L...
A versão a fazer é a de Sutcliffe, porque gosto do verde escuro com jantes vermelhas mais que o verde "BP" de Piper.
Zé