Automodelista

Grande trabalho Pedro, uma verdadeira fonte de inspiração!!!!!

Abraço

Sérgio Real

Boas,

Terminado o interior é agora a vez do exterior.
A minha atenção vai em primeiro lugar para o capot do “600” – Será que se pode chamar capot mesmo quando o motor esta alojado na traseira? Responda quem souber…
De qualquer forma vou-lhe chamar capot

Fiz duas alterações no capot, a primeira foi relativamente á sua posição, as instruções da Gunze sugerem colocar/colar o capot na posição fechada ou para ser ver os detalhes do motor, colocar o capot ao lado do modelo quando este está em exposição.
Nem pensar! Vou fazer um par de dobradiças e colocar o capot na posição de aberto.
A segunda alteração vem na sequência do capot ficar aberto. Na posição de aberto o que vai ficar visível será o interior do capot, o problema é que na superfície interior não estão reproduzidas as ranhuras de refrigeração do motor e isso retira realismo ao modelo.
Solução? Abrir as ranhuras uma a uma…

Mãos á obra.

Os primeiros testes, uma ranhura aberta e o capot na posição de aberto.
Começando pelas dobradiças.
Depois de fazer dois “U” em metal marquei o local e fiz 4 furos onde encaixam nas extremidades das dobradiças.
Teste de encaixe…
Segunda alteração.
Após o teste que fiz na primeira ranhura fico bem claro que abrir as ranhuras como o x-acto não seria a melhor solução. Por mais certinho que fosse o corte o acabamento final nunca teria um aspecto muito agradável.
A solução foi lixar o capot pela parte de dentro, foi um trabalho entediante, foram horas e horas a lixar mas o resultado foi satisfatório.

Depois de abertas as ranhuras foi necessário fazer alguns acertos na superfície interior do capot, excessos na utilização da lixa…

Abraço
PedroGomes

Mas assim vai ficar o capot sempre na posição de aberto , ou estarei a ver mal??

Já deves ter visto de certeza um video do plamo do fiat 500 em que se vê a forma de pôr o capot a trabalhar , eu acho que era uma mais valia neste já perfeito modelo.

Abraço

Mas se ficar sempre aberto também não tem problema, desde que esteja bem protegido do pó, mas claro, funcional era sempre uma mais valia

Adorei o trabalho nas ranhuras. Já pareço eu picuinhas com as coisas e demorar horas a fazê-las. Os resultados compensam sempre o esforço!

Venha o próximo episódio

Parabéns Rally24,

Está aqui um excelente trabalho. Estou a adorar ver os progressos, a atenção ao detalhe, a limpeza da construção e a qualidade da apresentação. E acima de tudo, este trabalho em especial começa a despertar em mim um bichinho meio adormecido à 4 ou 5 anos e que tenta acordar de vez em quando

E quanto ao capot, eu tb lhe chamo capot-motor, mesmo quando está atrás

Rally24 wrote: Obrigado pelos comentários…um pouquinho exagerados

Claro que não são! São inteiramente merecidos.

Continuação de bom trabalho.

João

Boas,

Obrigado pelos comentários.

@Bucov
@Diogo
Não estás a ver mal, o capot vai ficar aberto. Concordo que um capot funcional valorizava mais o modelo, acredita que pensei em mil e uma soluções para fazer isso, o meu grande problema foi sempre fazer isso e respeitar a forma original das dobradiças.
Vê como são as dobradiças originais.
No Fiat 500D do video da Plamo foi mais fácil fazer a dobradiças porque são dobradiças simples.
O capot na posição de aberto também não fica mal, facilita a visualização do motor e não é necessário andar sempre a abrir e a fechar o capot.... Boa desculpa para a minha aselhice
@Diogo
Tenho a certeza que vais gostar do "...próximo episódio...", foi uma dos trabalhos de detalhe que mais gozo me deu fazer...

@João
Uma vez modelista, sempre modelista...
O bichinho está sempre cá dentro, espero que este trabalho o faça acordar, se fizer já valeu a pena


Abraço
PedroGomes

Rally24 wrote: Não estás a ver mal, o capot vai ficar aberto. Concordo que um capot funcional valorizava mais o modelo, acredita que pensei em mil e uma soluções para fazer isso, o meu grande problema foi sempre fazer isso e respeitar a forma original das dobradiças.

O capot na posição de aberto também não fica mal, facilita a visualização do motor e não é necessário andar sempre a abrir e a fechar o capot.... Boa desculpa para a minha aselhice

Também acho que é mais uma desculpa que outra coisa qualquer

Depois do que já fizeste o que é que são umas dobradiças?

Parabéns pelo excelente trabalho.

Pedro, adorei a técnica usada para as ranhuras do capot... de facto as vezes vamos pelo mais simples, X-ato para cima. Pode dar um pouco ("muito") de trabalho, mas o resultado é magnífico.

Penso que será uma técnica que irei tentar aplicar mais tarde, caso se verifique uma situação semelhante

Rally24 wrote:Concordo que um capot funcional valorizava mais o modelo, acredita que pensei em mil e uma soluções para fazer isso, o meu grande problema foi sempre fazer isso e respeitar a forma original das dobradiças.

Quando eu vi que ia ficar fixo, lembrei-me de um sistema semelhante ao usado pelo Lancia 037 e que a Sakatsu reproduziu à uns tempos. Penso que daria para transformar em algo parecido com o original

http://www.hlj.com/product/sak3039/Aut" onclick="window.open(this.href);return false;


(http://www.modellismo.net/forum/statico ... 7-a-2.html" onclick="window.open(this.href);return false;)

É que aberto fica algo "exótico"... Por outro lado, todo o trabalho necessário para a por a funcionar é capaz de não valer a pena!

Rally24 wrote: Uma vez modelista, sempre modelista...
O bichinho está sempre cá dentro, espero que este trabalho o faça acordar, se fizer já valeu a pena s

Já faltou mais

Continuação de bom trabalho.

João

Boas,

Se há coisa que me apaixona no modelismo é o desafio constante que a construção de um modelo me proporciona. Ora, o post de hoje é sobre um desses desafios.

Por motivos puramente estéticos (modas dos finais dos anos 60…) o meu pai decidiu dar um ar mais ”racing” ao “600”. Retirou os tampões cromados das jantes e pintou interior de preto, nada de especial.
O pior foi verificar que as jantes disponibilizadas no kit da Gunze tinha os tampões cromados acoplados às jantes...
Decisão “óbvia”… reproduzir umas jantes de raiz.

O primeiro passo foi fazer uma cópia da jante original, esta vai servir de base á “nova jante”.
Na cópia comecei por eliminar o tampão. De seguida torneei com a Dremel o arco que delimita o centro da jante.
Com ajuda de uma impressão feita num programa de desenho, furei e criei os orifícios existentes no centro de jante. Para obter o diâmetro correcto voltei a utilizar a Dremel para a tornear.
Coladas as duas peças, passei á reprodução do relevo interior da jante.
Fotos abaixo:
O primeiro “Dry fit”: Aro da jante + centro da jante.
Aproveitei também para ver com iria ficar o aspecto da jante com os parafusos.
A “nova jante” termina.
Com a nova jante terminada fiz um novo molde.
Já ouviram dizer que “…a pressa é inimiga da perfeição.”, certo?
Foi o que me aconteceu na primeira cópia da “nova jante”, nota se na foto.
Contudo fiquei satisfeito com o resultado final, as próximas cópias serão sem bolhas.
4 Cópias mais tarde, foi tempo de pintura, primeiro o centro a preto e depois o aro a metalizado.
Para eliminar o aspecto limpinho da pintura, fiz um ligeiro weathering.
Última operação, colar o eixo na jante.
E aqui está o resultado final.

Espero que tenham gostado e desculpem lá a seca que vos dou…

Abraço
PedroGomes

Pois... só consigo dizer que quando for grande tb quero ser assim



Gosto particularmente do aspeto limpo e certo de todo o trabalho! E tb gosto muito da apresentação. É que muitas vezes os modelos e nem fazemos ideia do que foi feito e do trabalho que deu a fazer. Obrigado pelo trabalho no seu conjunto!

João

Já o outro dizia "The sky is the limit"

Que grande tutorial podemos ver aqui ! Excelente a todos os níveis!

Viva

Só me apraz dizer, que este trabalho é digno de ser publicado em livro!

Fabuloso!!!

Dicas e mais dicas e mais dicas. A verdadeira razão para se estar num forum.

Parabéns Pedro!

Grande trabalho , projecto muito pessoal, desde já os meus parabéns